aplicação clinica da eletroanalgesia - TENS
TENS
- estimulação elétrica nervosa transcutanea
- qualquer corrente utilizada na nossa pratica do dia-a-dia é uma estimulação elétrica nervosa transcutanea - TENS
- é uma corrente bifásica, pulsada, assimétrica, desequilibrada e com pulsos retangulares.
- baixa frequência - de 1 a 150 Hz (até 250)
- duração de pulso - 50 - 300 microssegundos
principal indicação
- analgesia
- relaxamento muscular
efeitos não-analgésicos
- efeito atiemético - evitar sensações de vomito - efeitos adversos dos analgésicos opióides, náusea matinal, náusea pós-operatória e náusea decido a quimioterapia em pacientes com câncer
- aumento de fluxo sanguíneo, para facilitar cicatrização, por exemplo. pós operatório de cirurgia plástica...
- alterações autonômicas - SN autônomo
- intra-anal e intra-vaginal - estimulação invasiva, para pacientes que tem diminuição do controle de esfíncteres, infecção urinaria..
características
- pouca eficiência em dores crônicas, e mais eficiente em dores agudas e recentes
- não invasivo-poucos efeitos colaterais
efeitos analgésicos - TENS
- eletroanalgesia - parte multimodal - ou seja, não pode ser utilizada de forma única, deve ser em conjunto de alguma outra terapia.
- dor - é uma sensação necessária para o funcionamento do corpo, exerce uma função protetora.
- mecanismos fisiológicos de ação - teoria das comportas - liberação de endorfinas e aumento do fluxo sanguíneo
- o estimulo do TENS, geralmente é transmitido por neurônios por axônios de maior diâmetro - quanto maior o tamanho do axônio - faz com que seja transmitido mais rápido para o tálamo, assim, o tálamo não tem tempo de perceber a dor, já que está interpretando o estimulo que o TENS manda
- formação de peptídeos opiaceos - poderosos agentes analgésicos
- atuam diretamente sobre sítios receptores específicos da membrana dos neurônios
- liberados por alguns neurônios como neurotransmissores do SNC
- localizados em varias estruturas do SNC
- existem 3 famílias destes;
- encefalinas - localizados no hipotálamo, tonsila do cerebelo, SNPA, e bulbo
- beta-endorfinas - hipotálamo, SCPA, bulbo e medula espinhal
- dinorfinas (distribuição semelhante ás encefalinas)
- eles basicamente controlam a dor, o próprio corpo cria estes para modular o dor, em um nivel aguentável de dor
parâmetros
- I = amplitude - frequência (intensidade) - altura do pulso (mA)
- T = tempo de duração do pulso (largura do pulso) (ms)
- R = intervalo entre pulsos (ms) / frequência (Hz ou pps) - quanto maior a frequência, menor o intervalo entre os pulsos
tipos de TEN
modo convencional
- tempo de pulso de 50 - 120 milissegundos /
- frequência de 50 - 100 Hz
- o período refratário apesar de ser longo, tem uma intensidade baixa, não conseguindo estimular nenhuma fibra
- usado para alcançar analgesia
- estimulo sensitivo
- modo de Burst
- objetivo de estimulo motor - contração muscular
- tempo de pulso 100 a 180 milissegundos
- frequência de 100 Hz
- quando trabalhamos com essa frequência, há a formação de varias pulsos, a somação destes aplicados ao neurônio motor = despolarização muscular = contração involuntária
- o ciclo de trabalho e de aproximadamente 8%
- ao regularmos o aparelho para 100 de frequência e 100 de tempo de pulso, estamos trabalhando um TENS em burst, ocasionalmente para estimulo motor
- diminuição de espasmos musculares, por ter uma boa comunicação com as fibras motoras
- mais usado em tensões musculares e também aplicações em edemas - em contusões para drenagens de edemas
modo de acupuntura
- tempo de pulso = 150 a 250 microssegundos
- frequência = 1 a 14 Hz
- também é usado como estimulo motor
- quando tivermos o objetivo de aplicar o TENS, sobre pontos de acupuntura.
- lembrando que, cada ponto da acupuntura produz um efeito no organismo, segundo terapia.
modo breve intensa
- também serve para estimulo motor
- tempo de pulso = 500 microssegundos
- frequência - 4 - 100 Hz
- o ciclo de trabalho é de aproximadamente de 8%
- contração muscular, mas esse tipo é bem desconfortável, por isso, outras correntes são mais interessantes
aplicação
- preciso de 2 eletrodos (meio de propagação da corrente), podem ser de variados tipos.
- e um meio de condução = gel entre eletrodo e a pele do paciente para aumentar condução da corrente
- alguns eletrodos já vem com uma "cola", assim, não se faz necessário o uso do gel - este deve ser utilizado exclusivamente ao paciente e com um tempo pequeno de vida útil
- os eletrodos servem para que eu forme um canal, a corrente passa de um eletrodo ao outro.
- evitar proeminências ósseas- essa armazenam muita energia, evita uma boa propagação
- eletrodos muito próximo não produzem profundidade da corrente.
- os fios podem ser cruzarem, desde que fiquem presos com o paciente de uma forma confortável
- os eletrodos podem ser: borracha(gravite) - gel condutor, esponja, silicone autoadesivo
- tamanho - quanto maior o eletrodo, menor a densidade da corrente a menor a sensação do paciente - pacientes com medo de choques, estes são os mais usáveis, pelo menos nos primeiros tratamentos.
- eletrodos quadrados também são mais desconfortáveis, por isso, eletrodo grande e redondo s.ao os que menos proporcionam desconforto aos pacientes
- distancia - quanto maior a distancia entre eletrodos, menor a densidade da corrente e maior profundidade de penetração
quanto á disposição dos eletrodos
- ponto doloroso - o eletrodo é aplicado exatamente onde dói
- trajeto nervoso - o eletrodo é colocado no trajeto do nervo que irriga determinado musculo
- para vertebral - em pacientes com dores lombares, somente, dois eletrodos de um lado da coluna e dois do outra, para evitar que passem por a proeminência óssea
- transarticular - em eletrodo posto de um lado da articulação e o outro do outro, fazendo q]com que a estimulação passe através da articulação
- ponto motor
- vasotrópico
- gangliotrópico
- mioenergético
- observações
- o TENS associado a crioterapia, geralmente para aumenta o estimulo analgésico, não é legal. já que ambos auxiliam no mesmo, com isso, um inibe o outro.
- contraindicações - dores cuja causa é desconhecida
- útero e lombar de pacientes grávidas
- seio carotídeo
- marca-passo
- alteração de sensibilidade
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