Tratamento Conservador da Instabilidade Glenoumeral
- Instabilidade do Ombro
- lesão que é mais comum em homens jovens, envolvidos em esportes de contato. Bem comum no Handebol, em sua maioria são traumáticas.
- trauma favorece a perda do contato entre a cavidade glenoide e a cabeça do úmero.
- As luxações ocorrem em qualquer direção, mais sua maioria são para anterior, normalmente associadas á um trauma póstero anterior em um mecanismo de abdução de 90º + rotação externa completa do ombro, posição onde a cabeça do úmero está anteriorizada.
- lesões associadas a trauma , difícil prevenção.
- Quando o individuo consegue realocar a cabeça do úmero significa que houve uma sub-luxação, não a completa, ou seja, perdeu parcialmente o contato mais não totalmente, o que facilita o retorno.
- Entre os fatores de risco há: lesão prévia, frouxidão ligamentar.
- não há fatores de risco relacionados com a força dos músculos do manguito rotador, ADM e controle neuromuscular. ou seja, é bem difícil atuar nestes fatores e não encontramos tantos resultados nos fatores relacionados a estes.
- variações anatômicas também são fatores de risco, o individual de cada individuo. fatores não modificáveis.
- A estabilidade do úmero está relacionada de forma ativa, com o manguito rotador e deltoide, junto da cabeça longa do bíceps, e passivamente por o labrum, a pressão hidrostática, estrutura capsulo ligamentar e o ligamento glenoumeral inferior
- pensamento fisioterapêutico
- lesão de ligamento, fraturas associadas, podendo ser tratado de forma cirúrgica
- Em homens jovens, com menos de 30 anos, envolvidos em esportes de alto risco, o mais indicado é uma cirurgia, ao invés do tratamento conservador. Já que há maior chances de recorrência, cada vez trás mais lesões ao local, por isso, a cirurgia é mais interessante.
- Em outros públicos ainda não sabe o que é o melhor, mas o conservador tende a funcionar bem, sendo uma tentativa inicial, principalmente caso o individuo não esteja no local de risco.
- mesmo após a cirúgia, os paciente não tem uma estabilidade 100 %, esta cai, e assim o labrum, pressão hidrostática, ligamentos, ou seja, a estabilidade passiva é rebaixada, assim, trabalhamos os estabilizadores ativos (força dos principais músculos estabilizadores, o Manguito rotador, deltoide e cabeça longa do bíceps).
- Aumenta a estabilidade ativa, a fim de eliminar os riscos que uma baixa estabilidade passiva ocasione, já que perde a congruência óssea e tem dificuldade em manter a estabilidade.
- os estabilizadores ativos aumentam a área de contato entre os ossos, diminui a sobrecarga e aumenta a estabilidade.
- o tratamento é baseado basicamente nisso, pois quando ocorre a luxação de ombro á lesões associadas, entre elas:
- lesão de Bankart (99% apresentam) - fratura na região anterior e infeior da glenoide
- lesão de Hill Sanchs (80%) - afundamento da cortical posterolateral da cabeça do úmero, ou seja, o úmero é afundado na glenoide.
- Slap (arremessadores) - já pode estar de forma prévia em esportistas - lesão labral que se estenda de região superior e anterior para posterior do labrum. atletas onde já tem uma maior probabilidade para esta lesão.
- o tratamento conservado, assim, é: aumentar a capacidade muscular ativa, maior capacidade de gerara movimentos sem luxações
- lesões em sua maioria acontecem em instabilidade anterior, inferior, posterior, superior(traumas de grande energia e mecanismo, mais dificil) ou instabilidade anterior (85%, atletas e ocorrem em abdução de 90º + rotação externa)
- etiologia
- adquirida - acontece em atletas de arremessos
- traumática - pós trauma
- Atraumática, sendo de forma involuntária ou voluntária (com lesões prévias)
- cirugia - depende das atividades de vida diária e se esta no grupo de risco
- tratamento conerador - atletas tendem a evoluir bem na primeira luxação, e não tem esportes de contato. dificilmente em lesões grandes u esportes de alto risco.
- classificação
- frequência: definir se evolui ou não para cirurgia, + de uma vez recorrente = cirurgia
- etiologia: traumática há maior chance de cirúrgicas, já que acarreta lesão de estruturas mais extensa. sendo que a atraumática é bem no conservador.
- direção: posteior, anterior, superior...
- Gravidade: o quanto de lesões de partes moles eu tive. mais lesões = cirurgia
- tratamento conservador
- imobilização logo após a realocação, onde o médica realiza. não existe diferença entre mobilizar em rotação externa ou neutra, respeita ao menos 1 semana, não tem necessidade mais que isso, isso acontece com o intuito de cicatrização para as lesão que aconteceram no local.
- existe protocolas de reabilitação, este deve ser baseado em exercícios, depende do tipo de lesão, mecanismo da lesão e deve leva em conta a biomecânica e função diária do paciente, preciso expor aos movimentos que ele pode realizar no dia a dia.
- serrátil anterior é importante para ser trabalhado, atua na extensão e elevação de ombro, e protração da escápula.
- deltoide também atua, em 90º de abdução + rotação externa = maior estabilidade
- supraespinhal e subescapular, do MR como o todo, com exercício de rotação externa ou elevação do ombro são fundamentais, para aumentar a área de contato. rotação interna também é essencial.
- é importante exigir desses grupos musculares, movimentos dos quais o paciente não tem confiança, trabalhando isso.
- trabalhar com exercícios de perturbação e únicos para cada músculos.
- o músculo deltoide trabalha acima de 90 º na elevação do ombro.
- trabalhar com o baço apoiado a porção longa do bíceps, em uma flexão de cotovelo.
- instabilidade adquirida - relacionadas a atletas de arremessos, fato de realizar muito tempo o gesto de arremesso, exercícios de alongamentos, mais ainda assim focar na estabilidade que é alcançada com exercícios
- o peitoral maior faz a estabilidade anterior do ombro.
- a perturbação é trabalhando na posição que o paciente tem receio de realizar no dia a dia, e trazer instabilidade para que o individuo consigo se reeducar em casos repentinos.
- fortalecer exercícios do ombro e MMII core.
- critérios de alta
- força próximo de 1 - 1= força próxima entre dois músculos que estão também próximos, já sabendo que cada músculo tem sua capacidade de realizar força.
- o paciente deve fazer atividades sem dor e instabilidade
- testes funcionais ( Y teste) e escala Rowe de 75- 90 pontos
- evolução eventos traumáticos evolui a prevenção
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